Para mantermos relacionamentos saudáveis, obviamente, precisamos ceder. Pois em uma relação onde uma pessoa manda e a outra apenas obedece, pode ser escravidão, serventia, subordinação, diversas coisas, menos uma relação social de igualdade. Quando e quanto decidir ceder, essa é a questão, pois para pedir desculpas, é preciso uma certa dose de humildade e aceitar o erro, sendo seu ou não. Mesmo quando sabemos que estamos certos, podemos pedir desculpas, como sinal de respeito, ou quando a outra pessoa é uma pessoa dominadora, como uma Namorada Ciumenta, ou de TPM, que é pior, diga-se de passagem.
Apenas quando cedemos em excesso, nos tornamos subordinados dos outros, sem eufemismos, literalmente mesmo. Pode parecer banal e inocente alguns favores que nos pedem, mas sob a ótica externa, em algumas casos são abusivas, mas a pessoa que as fazem, parece absolutamente natural fazer esse tipo de coisa. Essa pessoa, que faz tudo que pedem sem critério, não inspira nenhum respeito no meio social em que vive, pois os outros sabem que não vai negar em fazer um favor, mesmo que custe o seu conforto, tempo ou mesmo dinheiro, maior problema ainda se a pessoa se ilude, achando que está sendo simpática, e que o único jeito de fazer as pessoas gostarem dela é fazendo tudo isso.
Na outra ponta, há as pessoas que nunca cedem, e não gostam de receber ordens, a não ser quando a subordinação vai além do âmbito social e passa para outros, como profissional, onde as ordens recebidas terão que ser cumpridas, sem conversa, como no trabalho.
Mas em ambas as personalidades, a situação é a mesma... sempre um favorzinho, que parece banal, exige trabalho desnecessário, e garante um bom tempo livre para o pedinte. Isso vale para praticamente qualquer lugar, desde um irmão folgado á um colega preguiçoso, que sempre pede para colocar o nome dele no trabalho, depois de você se descabelar escrevendo 100 páginas sobre a reprodução hermafrodita dos caramujos que habitam os rios do Acre
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